quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Quase no fim do ano...


   Olá! 

   Não, não estamos em depressão por ter descoberto que o Papai Noel não existe, ou porque ganhamos um pedaço de carvão, como o James Hetfield. Simplesmente havia um feriado a ser desfrutado, longe dos pc's, de preferência. Todos envolvidos com tarefas importantíssimas, referentes ao consumo de alcoólicos, visitas de familiares, assistir o Rei Leão na tv, e descansar.



   As coisas nessa época sempre são assim, letárgicas, mais demoradas, às vezes nem acontecem... todo mundo já está muito mais pensando em 2013 do que em 2012. As últimas festas da região eu não pude prestigiar, nem por aqui estava, mas mais delas será contado assim que o nosso infante representante no Psicodália. Igo Kampf, e mais alguns malucos que chamamos de amigos se dirigem na tarde/noite de amanhã para esse evento anual, na sua 16ª edição, voltado ao rock progressivo, blues, e mais um monte de coisas que acho que o próprio Igo tem mais cacife pra comentar. O destaque deste ano é uma apresentação histórica dos Mutantes, liderados por Sérgio Dias, onde grandes músicos que na época gravaram o incrível álbum Tudo Foi Feito Pelo Sol, irão se reunir e apresentá-lo na íntegra. Recomendo à quem não conhece Mutantes, ou não conhece este álbum, que ouça-o, esse vale demais o play. Se por algum milagre, Igo se lembrar em detalhes de tudo que viu e viveu entre os dias 28/12/12 e 02/01/13, ele nos contará aqui. Outros destaques da programação e informações diversas sobre o vai rolar podem ser vistas aqui.


    - Santa Cruz do Sul:
     O rock underground de Santa Cruz tem nesse fim de ano uma grande festa programada para ocorrer na Sunset, o Grand Final of  Rock 2012. A festa traz bandas clássicas do underground da cidade, com bandas focadas na música autoral e outras apenas tributo. Teremos algumas novidades no set list, como a banda New Plague, que vem divulgando seu material próprio pelas redes sociais nos últimos meses.

    Aproveito o espaço para pedir uma coisa: Se você gosta de festivais desse tipo, se você tem algum amigo  que toca na noite, se você gosta de alguma dessas bandas, vá no show, apoie, assista às outras bandas, conheça a música/show das outras bandas. É legal fazer aquele "concentra" antes do show, mas os bares só dão oportunidade pros shows que dão retorno, e o retorno é o ingresso na festa. Depois não adianta reclamar que ninguém faz nada pela cena, pois fazem, muitos fazem, mas até quando o próprio público vai tentar sabotar as bandas que gosta de assistir?


   

2 comentários:

  1. Grande comentário Márcio. Tem duas coisas que acho lamentável: gente que reclama que não tem festa e fica na frente das casas sem entrar e gente que toca, faz o som, e depois vai embora, levando junto os amigos. Depois reclamam da falta de oportunidade e blah blah blah. Mano, pra que respeitem a tua banda, tem que respeitar o trabalho dos outros também. Outra coisa ridícula, e todo mundo já viu isso, são os caras que começam uma banda hoje, fazem um show e já se acham rockstar. Não que o tempo de banda justifique estrelismos, pelo contrário, acho que quanto mais experiente a banda, mais feio fica essa síndrome de estrela, mas pela falta de noção e senso crítico mesmo. Por que se vc acha que é o cara, nunca vai evoluir, tanto na música quanto na vida.

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  2. Como já foi dito, o verdadeiro problema é que muitos não querem gostar/conhecer outras bandas, olham apenas para si e alguns amigos próximos. Do alto de suas guitarras, baixos, baquetas e microfones, entram quinze minutos antes, saem quinze minutos depois do seu próprio show. E se fazem hora extra é porque tem um amigo ou alguma banda de “cidade grande” que vai tocar depois. Essa galera é boa demais para curtir bandas que não são as suas, dos seus amigos ou “famosas”.
    O problema é muita estrela pra pouca constelação.

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